EconomiaGlobal – Ganhos Digitais Pro https://fintechs.ganhosdigitaispro.com My WordPress Blog Thu, 23 Jan 2025 23:36:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/wp-content/uploads/2024/12/cropped-favicon_512x512-2-32x32.png EconomiaGlobal – Ganhos Digitais Pro https://fintechs.ganhosdigitaispro.com 32 32 Chanel Anuncia Corte de 70 Vagas nos EUA em Meio a Desafios do Mercado de Luxo https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/2025/01/23/chanel-anuncia-corte-de-70-vagas-nos-eua-em-meio-a-desafios-do-mercado-de-luxo/ https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/2025/01/23/chanel-anuncia-corte-de-70-vagas-nos-eua-em-meio-a-desafios-do-mercado-de-luxo/#respond Thu, 23 Jan 2025 23:36:40 +0000 https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/?p=262 Leia mais…]]> A Chanel, renomada marca de moda de luxo, anunciou nesta quarta-feira (22) o corte de 70 postos de trabalho nos Estados Unidos. A medida faz parte da estratégia da empresa para enfrentar os desafios econômicos atuais. Segundo informações da Bloomberg, o número representa cerca de 2,5% da força de trabalho da Chanel no país. Globalmente, a empresa empregava aproximadamente 36.500 funcionários em 2023, conforme dados divulgados em maio do ano passado.

Em nota oficial, a grife destacou que ajustes como este são esperados em qualquer mercado, mas reafirmou que os Estados Unidos continuam sendo um elemento estratégico crucial para os planos de longo prazo da companhia.

O Desempenho Regional da Chanel

A América respondeu por aproximadamente 20% das vendas totais da Chanel em 2023. A Europa foi responsável por 28%, enquanto a região da Ásia-Pacífico liderou com 52% da receita da marca, consolidando-se como o principal mercado da empresa no cenário global.

Contexto do Mercado de Luxo

Os cortes realizados pela Chanel refletem uma desaceleração mais ampla na demanda por bens de luxo. A consultoria Bain estimou, em novembro de 2023, que o mercado de bens de luxo pessoais teria um crescimento moderado de até 4% em 2024, sugerindo estabilidade no setor.

Apesar disso, há sinais de recuperação. Na última semana, após o conglomerado Richemont divulgar resultados acima das expectativas, puxados pelo desempenho da marca Cartier, especialistas sugeriram que o pior momento da retração na demanda global pode ter ficado para trás.

O mercado agora aguarda os resultados do grupo LVMH, proprietário de marcas como Louis Vuitton e Dior, que serão divulgados no próximo dia 28. Esses dados poderão trazer mais clareza sobre o comportamento do setor de luxo no início de 2024.

Essa decisão da Chanel reflete a necessidade de adaptação das empresas de luxo a um ambiente econômico desafiador, enquanto buscam manter relevância e competitividade no cenário global.

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Investir nos EUA em 2025: Oportunidades, Riscos e Impactos da Presidência de Donald Trump https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/2025/01/20/investir-nos-eua-em-2025-oportunidades-riscos-e-impactos-da-presidencia-de-donald-trump/ https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/2025/01/20/investir-nos-eua-em-2025-oportunidades-riscos-e-impactos-da-presidencia-de-donald-trump/#respond Mon, 20 Jan 2025 00:06:06 +0000 https://fintechs.ganhosdigitaispro.com/?p=222 Leia mais…]]> A economia dos Estados Unidos, maior do mundo, abriga as principais empresas globais e conta com o mercado de capitais mais avançado, exercendo uma influência significativa sobre os demais países. Contudo, seu futuro é frequentemente visto como incerto, tornando desafiadora qualquer tentativa de previsão e impactando diretamente investimentos internacionais. Em 2025, com Donald Trump assumindo novamente a presidência, os mercados acompanham atentamente para determinar se o republicano adotará um posicionamento mais moderado ou se implementará medidas mais radicais, como tarifas de importação de até 60%, restrições imigratórias severas e cortes expressivos de impostos para pessoas físicas e jurídicas.

Nesse contexto, destacam-se cinco pontos cruciais para quem planeja investir no exterior em 2025:

  1. Os Estados Unidos devem liderar, por enquanto
    Rodrigo Azevedo, ex-diretor do Banco Central e gestor de fundos da Ibiúna Investimentos, acredita que “os mercados estão preparados para uma estratégia de impacto”, sugerindo que Trump seguirá suas promessas de campanha. Segundo ele, essa postura deve beneficiar a economia americana em relação às da Europa e de mercados emergentes. O protecionismo esperado nos Estados Unidos pode impulsionar o mercado de ações, com perspectivas de ganhos entre 10% e 15%, de acordo com Paulo Leme, presidente do Comitê Global de Alocação da XP Advisory.
  2. Alerta para mercados emergentes
    Quem planeja investir em países emergentes, como China, Índia, México e Coreia do Sul, deve considerar a opinião de Paulo Leme: “a combinação de políticas de Trump é desfavorável para esses mercados”. Ele destaca que essas economias podem perder espaço para reduzir juros, enfrentarão taxas mais altas e observarão fluxos de capital direcionados aos EUA, fortalecendo o dólar e desvalorizando moedas emergentes.
  3. Prepare-se para a volatilidade
    Trump é conhecido por gerar instabilidade geopolitética, criando cenários de incerteza que podem afetar investimentos globais. Segundo Leme, o padrão de Trump é “gerar ruídos e instabilidade antes de negociar em seu favor”. Contudo, erros de cálculo em situações sensíveis, como em Taiwan, podem desencadear consequências imprevisíveis. Por isso, embora não esteja otimista com a renda fixa americana, Leme recomenda manter exposição aos treasuries, que funcionam como proteção em cenários extremos.
  4. Oportunidades de curto prazo
    Com as incertezas de longo prazo, os investidores de curto e médio prazo podem encontrar boas oportunidades no governo Trump. Martha Matsumura, analista de investimentos da XP, considera que o contexto atual cria um “enredo perfeito” para investimentos mais rápidos. Roberto Indech, chefe de relações institucionais de renda variável da XP, concorda e ressalta que a volatilidade – uma característica esperada do novo mandato – é algo que favorece investidores que buscam ganhos diários.
  5. Diversifique sua carteira internacional
    Apesar do destaque dos EUA, investir exclusivamente nessa economia pode trazer riscos. Leonardo Otero, fundador da Arbor Capital, enfatiza a importância de olhar para outras regiões, como forma de mitigar riscos geográficos. Ademais, a desvalorização de ativos em mercados emergentes pode representar oportunidades interessantes. Tiago Reis, presidente do Conselho do Grupo Suno, destaca que “a Bolsa americana está aquecida, mas outras regiões estão subvalorizadas”, recomendando diversificação em moedas internacionais.

Em suma, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos promete um cenário de mudanças, volatilidade e oportunidades. Investidores devem estar atentos a esses desdobramentos e avaliar cuidadosamente como estruturar suas carteiras para aproveitar os ganhos potenciais enquanto minimizam os riscos associados.

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